According to Wikipedia, digital transformation is ”the adoption of digital technology to transform services or businesses, through replacing non-digital or manual processes with digital processes or replacing older digital technology with newer digital technology.”
Os antigos BPMS
Quando BPM surgiu em 2006, convergindo o conhecimento em gestão por processos apoiados por tecnologia, grande parte das empresas já havia resolvido problemas gerenciais com softwares robustos como os MRPs, ERPs, CRMs, WMSs, ECMs entre outros. Estas plataformas fizeram por muito tempo (e ainda fazem) estas empresas melhorarem sua operação. Erros operacionais foram reduzidos e muitos problemas de informação foram solucionados por esta plataformas. Mas estas ainda não resolviam bem uma questão vital para as empresas: o processo. Sim, os processos que são o coração de uma empresa (e onde reflete sua cultura) não podiam facilmente ser alterados sem fazer grandes investimentos de customização de máquinas de estado internas destes softwares.
Neste cenário em que os primeiros BPMS surgiram, havia uma necessidade de dar mais flexibilidade às organizações, sem se desfazer do investimento feito nos anos anteriores. Os antigos BPMS vieram para gerenciar o processo ponta a ponta integrando todas a plataformas de software da organização. Muitas empresas conseguiram alavancar e ter melhor controle operacional e hoje vemos que as plataformas que fizeram a empresa chegar onde chegou passou a ser o seu maior gargalo de crescimento no mundo atual.
A grande questão é: por quê?
E a resposta é simples: porque todas estas plataformas (inclusive os antigos BPMS) são monolíticas!
O mundo virou “micro”
No atual mundo exponencial, tanto empresas se tornaram micro quanto a tecnologia. Novas startups fazem pequenos e numerosos quiosques serem mais interessantes que grandes lojas, grandes redes mercadistas criaram seus mini mercados de bairro, a economia compartilhada criou a micro hospedagem, micro transporte, micro logística. As antigas locadoras de mídia se transformaram em plataforma de streaming conectadas a micro geradores de conteúdo, e por aí vai…
A tecnologia, que passou da arquitetura centralizada para a distribuída através dos microsserviços, se diversificou com novas ofertas de valor: API, IoT, AI, RPA entre outros. Esta granularidade e quantidade de informação gerada pelo mercado contemporâneo, somadas à necessidade de conectividade com as diversas tecnologias emergentes e à empática preocupação com a experiência do consumidor, têm transformado os antigos monólitos de TI em elefantes brancos impedindo escalar os negócios frente a nova economia.
Aqui é onde Camunda encontra o seu oceano azul, ofertando uma precisa micro plataforma de workflow que permite automatizar qualquer processo em qualquer lugar!
Por que qualquer processo?
Com a ascensão da transformação digital, muitos dos workflows passaram a ser totalmente digitais, enquanto outros processos ponta a ponta precisam fazer entregas humanizadas, focadas no cuidado e apreço ao consumidor. Camunda é ótimo para trabalhar com Human Workflow e Technical Workflow, permitindo a utilização de instâncias de motor de workflow para o propósito que melhor se adapte à realidade do negócio.
Diferente dos BPMS user-friendly, Camunda foi concebido para ser developer-friendly o que além de tirar o desenvolvedor de uma situação em que ele precise ficar reinventando a roda, retira o projeto de automação das ciladas técnicas impostas pelo low-code. Além disso, Camunda é poliglota, permitindo trabalhar com qualquer linguagem de programação, aumentando sua capacidade de conectividade com outras tecnologias.
Fortemente orientado a padrões, Camunda tem uma extensa cobertura ao BPMN 2.0 e ao DMN 1.3, o que permite criar ricos algoritmos empresariais e entregar simplicidade mesmo para problemas complexos.
Por que em qualquer lugar?
Por ter uma arquitetura aberta, Camunda pode ser colocado em ambientes on-primises ou cloud-computing e também pode ser utilizado das seguintes formas:
- Como em um serviço container Java EE:
- Apache Tomcat 7.0 / 8.0 / 9.0
- JBoss EAP 6.4 / 7.0 / 7.1 / 7.2
- Wildfly Application Server 10.1 / 11.0 / 12.0 / 13.0 / 14.0 / 15.0 / 16.0 / 17.0 / 18.0
- IBM WebSphere Application Server 8.5 / 9.0 (Enterprise Edition only)
- Oracle WebLogic Server 12c (12R1,12R2) (Enterprise Edition only)
- Como uma biblioteca dentro de seu próprio aplicativo, normalmente iniciado via Spring Boot;
- Como um servidor BPM isolado, comunicando-se apenas com ele por meio de Web Services, assim como os BPMS tradicionais.
Concluindo…
A decisão de utilização de Camunda é livre, não opinativa, possibilitando aos arquitetos de software compor uma combinação de uso da plataforma mais apropriada aos negócios. O uso de padrões promove a união dos esforços entre os usuários de negócio e desenvolvedores de software, por estabelecer uma linguagem comum.
A quebra dos monólitos empresariais, através da construção de micro workflows suportando os workflows ponta a ponta, liberta a empresa para a escalabilidade.E é assim que Camunda consegue automatizar qualquer processo em qualquer lugar!
Autores: Rodrigo Carlstrom em coautoria com Alex Sandro Risso
Sobre Rodrigo: consultor BPM há 18 anos, tendo trabalhado com análise, automação, operação e melhoria de processos de negócio e como Gerente de Projetos e Gestor de Mudanças em grandes empresas do mercado. Certificado Black Belt e PMP.
Sobre Alex: consultor RPA há 8 anos, tendo trabalhado com análise de viabilidade, arquitetura e criação de soluções RPA, para empresas da área financeira, agronegócio, passando por automobilística, logística e BPO. Atuando em melhoria de parque de automações e como Gerente de Projetos.
E você, quer transformar os seus negócios? Agora que você conhece todos os benefícios que Camunda e RPA têm a oferecer quando trabalham em sinergia, é hora de alavancar a inovação na sua empresa. Deixe seus dados abaixo e em breve nós entraremos em contato com você! Vamos agregar valor ao seu negócio!