Gerando Receita no seu Negócio – Os passos em direção ao RPA

out 5, 2021 | RPA

Você sabe qual a relação entre filmes dos anos 80 e geração de receita em uma empresa?

Não? Tudo bem, pode deixar que este artigo vai te explicar.

Os filmes de ficção científica da década de 80 retratavam o futuro com robôs metálicos trabalhando no lugar dos humanos. Hoje, estamos no século XXI, mas não vemos esses robôs de metal nos escritórios.

Não é que eles não existam. Na verdade, eles já estão aqui, porém são robôs virtuais, que atuam dentro do mundo digital realizando tarefas repetitivas muitas vezes mais rápido do que qualquer ser humano conseguiria fazer.

Isso é RPA (Robotic Process Automation – Automação de Processos Robóticos). E é aqui mesmo que entra um diferencial competitivo para geração de receita em uma empresa.

Com RPA, você consegue obter diversas vantagens para o seu negócio. Aumentar a produtividade da sua equipe, por exemplo, é um desses benefícios, já que, com os robôs virtuais realizando tarefas automatizadas, você libera os seus colaboradores para executarem ações que demandam mais da compreensão humana.

Isso é liberdade intelectual para alavancar o seu business.

Além disso, a utilização de RPA acarreta em redução de erros nos processos de trabalho, visto que os robôs executam tarefas seguindo um padrão ensinado, sem desvios. Não há atalhos ou decisões confusas que um robô possa tomar depois de executar uma tarefa pela milionésima vez. Afinal, ele não cansa. Isso significa que ele não apenas realiza ações automaticamente de forma super rápida, como também elimina a possibilidade de erros enquanto executa suas funções.

Todos esses benefícios impactam diretamente na saúde financeira de uma empresa. Estamos falando de uma tecnologia que realiza ações de forma automática, sem erros, e aumenta a produtividade, consequentemente reduzindo custos e aumentando o seu potencial de geração de receita.

Você deve estar pensando que se trata de uma tecnologia extremamente difícil de implementar e longe da sua realidade. Bom, não é verdade! A NTConsult está aqui justamente para ser essa ponte entre o seu negócio e o seu objetivo. Oferecemos a melhor tecnologia para a sua empresa alcançar suas metas e atuamos como parceiro estratégico em cada passo dessa jornada.

Ainda mais agora, no panorama atual de pandemia, temos que reforçar as ações na transformação digital e utilizar todos os recursos disponíveis para aumentar a capacidade de entrega e melhoria dos processos, de forma a manter nossas marcas ativas e relevantes no mercado. Um dos melhores caminhos é a implementação de um ecossistema de automação de processos de negócios tanto no que diz respeito ao BPO (Business Process Outsourcing – Terceirização de Processos de Negócio) com implantação de BPMS (Business Process Management System – Sistema de Gestão de Processos de Negócios) quanto numa força de trabalho digital (RPA).

Segundo Fabrizio Biscotti, vice-presidente de pesquisa da Gartner, “as empresas podem avançar rapidamente em suas iniciativas de otimização digital investindo em software RPA, e a tendência não vai embora tão cedo.”

A adoção de soluções de RPA (Robotioc Process Automation) vem aumentando em ritmo acelerado. Vendo dados recentes em 2017 temos U$518,8 milhões, em 2018 U$846,2 milhões com crescimento de 63,1% (GARTNER, 2019). Para os anos seguintes crescimentos de 66,8% em 2019, de 11,9% para 2020 (dados até setembro) e um crescimento projetado para 2021 de 19,5% chegando a U$1,888 bilhões em 2021 (GARTNER, 2020).

Percebemos uma desaceleração em 2020, num momento de início de pandemia que fez o mercado como um todo recuar, onde as previsões anteriores tratavam de U$2,5 bilhões para 2021, mas uma aceleração de 2020 para 2021 (19,5%), o que confirma a continuidade de implementação de iniciativas de RPA durante pandemia. “O principal motor para os projetos de RPA é sua capacidade de melhorar a qualidade, a velocidade e a produtividade dos processos, cada um dos quais é cada vez mais importante à medida que as organizações tentam atender às demandas de redução de custos durante a COVID-19”, diz Fabrizio Biscotti.

Mas as implantações das primeiras automações de RPA podem ser traumáticas e trazer prejuízos se certas etapas e dependências não forem tratadas adequadamente, com a adoção de um modelo de design de operação pensado para cada realidade dentro das empresas, para que as operações se tornem escaláveis com resiliência e confiáveis do ponto de vista do negócio.

Os pontos mais pertinentes para uma boa experiência de RPA é um levantamento de processos de negócios (BPM) primoroso, e se possível implementar um BPMS onde teremos o melhor dos dois mundos. Onde o BPMS lhe dá a conexão entre os diversos processos de negócios onde as relações, transações, entradas e saídas de cada atividade se tornam transparentes. E o RPA, por sua vez, traz a possibilidade de automação de UI de forma não invasiva, rápida e estruturada.

Assim tornamos a implantação de soluções de RPA mais eficaz e rápida na construção de novas atividades automatizadas, deixando a cargo do BPMS atuar como fila de trabalho, base de dados, gerenciador de automações como mão de obra, tratar as exceções de negócios, identificar gargalos através de mapas de calor, extrair indicadores, combinado com as demais tecnologias (APIs, microsserviços, IOT, IA).

No caso da implementação de soluções de RPA, algumas etapas devem ser observadas para uma boa experiência, trazendo economia e melhoria de processos reais:

  • A formação de um centro de excelência (CoE), com integração real entre as diversas áreas de conhecimento e operações (TI, Gestão, Compliance, Governança etc.);
  • Levantamento claro dos processos (BPM) dos processos que se pretende automatizar, assim como os processos satélites à automação;
  • Comunicação clara da inciativa de automação por todos os setores impactados direta ou indiretamente pela solução;
  • Criação de plano contingência no caso de falha da automação, tanto do ponto de vista da operação em si quanto a disponibilização de um plano rápido e eficiente de “disaster recovery” (DR);
  • Cerificação da disponibilidade de infraestrutura para o bom andamento das atividades automatizadas (acesso, VDI, micro serviços, servidores, VPN etc.);
  • Arquitetura de automação consistente à plataforma escolhida com o uso de boas práticas, taxonomia e tratamento de exceção;
  • Criação de bibliotecas de ações, tornando centralizada a manutenção;
  • Time de desenvolvimento sempre sintonizado com a importância de visão abrangente do impacto de cada automação;
  • Time de mineração de novos processos a serem automatizados, assim com a melhoria dos já implementados, formados por analistas de negócios com visão de construção de automações;
  • Time de sustentação com conhecimentos e rotas bem claras de troubleshooting contato direto com os pontos focais de cada atividade automatizada;
  • Criação de indicadores operacionais e gerenciais (cockpit e dashboard).

Por fim, não podemos deixar de citar a necessidade primordial de estruturação de indicadores de toda a operação de automação para que os “savings” projetados sejam mantidos e melhorados de forma que as automações ajudem as empresas a serem mais eficientes, com a iniciativa de RPA tendo impacto na experiência do cliente.

Este artigo é o first kick de uma série que tratará de diversos assuntos em automação RPA:

  • Centro de Excelência (CoE)
  • Avaliação Inicial de Viabilidade Financeira

Detalhamento do processo:

  • Mapeamento “AsIs” utilizando as melhores práticas em BPM;
  • Proposta “ToBe” em harmonia com RPA.
  • Arquitetura
  • Implementação da Solução
  • Sustentação do ecossistema RPA
  • Indicadores: como construir bons indicadores e rastreá-los
  • Melhorias: baseadas nos indicadores e nos direcionamentos do Board

Entendeu como RPA pode alavancar a sua empresa? A NTConsult pode ajudar nesta jornada!


Autor: Alex Risso

Sobre: consultor RPA há 8 anos, tendo trabalhado com análise de viabilidade, arquitetura e criação de soluções RPA, para empresas da área financeira, agronegócio, passando por automobilística, logística e BPO. Atuando em melhoria de parque de automações e gerente de projetos.

Autor: Philippe Alencar

Sobre: redator e analista de posicionamento de mercado, graduado em Administração com especialização em Marketing e Governança de TI, atuando há 10 anos no mercado de soluções digitais.

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